Perder cabelo assusta — mas nem toda queda significa calvície, e cada causa pede um tratamento diferente.
A seguir, um guia claro e confiável sobre os motivos mais comuns de queda de cabelo em homens e mulheres, quando procurar um especialista e quais são os caminhos de tratamento.
1️⃣ Alopecia androgenética (calvície de padrão masculino e feminino)
É a causa mais frequente de queda de cabelo.
Surge por predisposição genética e influência hormonal (especialmente DHT), que leva à miniaturização dos folículos.
- Homens: entradas e rarefação no topo da cabeça (vértex).
- Mulheres: afinamento difuso na parte superior, mantendo geralmente a linha frontal.
Nas mulheres, pode estar associada à síndrome dos ovários policísticos (SOP), o que requer avaliação hormonal.
2️⃣ Eflúvio telógeno (queda “em punhados” após um gatilho)
É uma queda temporária que ocorre semanas após eventos como febre, cirurgias, infecções, parto, dietas restritivas, estresse intenso ou uso de medicamentos.
O cabelo costuma voltar a crescer após o gatilho ser resolvido.
🍼 Pós-parto
A queda inicia entre o 3º e 4º mês após o nascimento e tende a se normalizar até o 12º mês. Caso persista, deve-se investigar outras causas.
3️⃣ Alopecia areata (origem autoimune)
Doença autoimune em que o próprio corpo ataca os folículos, causando queda súbita e localizada em placas arredondadas.
Pode afetar também sobrancelhas, barba e outros pelos.
Muitos casos se resolvem espontaneamente, mas há tratamentos eficazes para estimular o crescimento.
4️⃣ Penteados, químicas e tração
Coques, tranças e rabos muito apertados, além do uso frequente de extensões, podem causar alopecia por tração.
Se mantidos por muito tempo, o dano pode se tornar permanente.
O uso de químicas agressivas e fontes de calor (como chapinha e secador) também fragiliza os fios.
5️⃣ Infecções do couro cabeludo
A tinha (tinea capitis) é uma infecção fúngica que causa falhas e descamação no couro cabeludo.
Mais comum em crianças, mas também possível em adultos, exige tratamento antifúngico oral e avaliação médica.
6️⃣ Doenças hormonais e deficiências nutricionais
- Tireoide: alterações de TSH (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) podem causar queda difusa, revertida com o tratamento.
- Ferro e vitamina D: níveis baixos estão ligados à queda difusa e à fragilidade capilar. Corrigir deficiências melhora o quadro e a vitalidade dos fios.
7️⃣ Medicamentos e tratamentos médicos
Quimioterapia é uma causa conhecida de queda rápida (eflúvio anágeno), mas o cabelo costuma voltar após o fim do tratamento.
Outros medicamentos (anticoagulantes, retinoides, antitireoidianos) também podem causar queda — nunca suspenda por conta própria.
8️⃣ Tricotilomania (arrancar os próprios fios)
Transtorno de controle do impulso que leva a arrancar cabelos, resultando em falhas irregulares.
O tratamento envolve terapia psicológica e, em alguns casos, apoio medicamentoso.
Diferenças entre homens e mulheres
- Homens: padrão típico com entradas e vértex; o tratamento precoce preserva mais fios.
- Mulheres: afinamento difuso no topo da cabeça; investigar hormônios e SOP é essencial.
Quando procurar o especialista?
Procure avaliação se houver:
- Queda repentina ou em placas;
- Coceira, dor ou descamação intensa no couro cabeludo;
- Queda após cirurgias, parto ou dietas;
- Afinamento progressivo que afeta a autoestima.
🔍 Como é feito o diagnóstico? O médico realiza:
- Anamnese e exame físico detalhado;
- Dermatoscopia do couro cabeludo;
- Exames laboratoriais, quando necessário (TSH, ferritina, vitamina D, hormônios).
O objetivo é diferenciar causas como calvície genética, eflúvio, areata ou deficiências nutricionais.
Tratamentos disponíveis
- Alopecia androgenética: minoxidil, finasterida (para homens), antiandrógenos (em mulheres selecionadas) e transplante capilar em casos estáveis.
- Eflúvio telógeno: identificar e tratar o gatilho; tende a resolver em até 6 meses.
- Areata: corticosteroides tópicos ou infiltrativos e terapias imunológicas.
- Tração: mudar o penteado e interromper hábitos que tensionam o fio.
- Infecções: antifúngicos e higiene adequada.
- Deficiências e hormônios: correção médica conforme os exames.
O que evitar
- Não usar suplementos ou hormônios sem orientação médica.
- Não atrasar a consulta — algumas causas, como tração e infecções, podem deixar cicatrizes permanentes.
A queda de cabelo tem muitas causas — das mais simples às mais complexas.
O segredo está no diagnóstico preciso e no tratamento individualizado.
Se você busca clareza, segurança e naturalidade nos resultados, agende sua consulta com o Dr. Luís Eduardo Pires e sua equipe no Instituto Main.
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Principais perguntas dos nossos clientes
Não. Algumas quedas são temporárias (como eflúvio telógeno ou pós-parto) e se resolvem com o tratamento adequado. A calvície verdadeira precisa de avaliação médica para confirmar.
Somente uma avaliação médica com exame clínico e, se necessário, exames laboratoriais pode identificar a causa — o que define o tratamento correto.
Tracionar os fios, usar química em excesso, fazer dietas restritivas ou negligenciar o couro cabeludo podem agravar a queda e enfraquecer os folículos.
Se notar falhas localizadas, queda intensa por mais de 3 meses, coceira, descamação ou afinamento visível, é hora de consultar um tricologista ou dermatologista.



